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  • Foto do escritorStéfano Squerline

MECANISMOS DE RACIOCÍNIO DO CÃO ADEQUADOS AO CONVÍVIO COM O HOMEM


Como entender o comportamento apresentado pelo meu cão? Será que ele "apronta" por pirraça? Será que é só peraltice? Tem como resolver? São algumas dentre muitas dúvidas entre os proprietários de cães, que sempre se veem às voltas com tapetes rasgados, sofás destruídos, sapatos enterrados, etc.


Para iniciarmos um procedimento de cunho prático, precisamos de alguma teoria, um estudo e entendimento (ambos de razoável amplitude). Vamos dividir o modo de compreensão de nosso mascote em três:


1° modo: Como num passado não muito remoto, evoluímos nosso raciocínio e em consequência, deixamos nossos instintos no fundo de um baú. Os demais animais não o fizeram, portanto, compensam a deficiência de raciocínio com o aguçado emprego dos seus instintos e impulsos. Muita informação desse tipo é repassada como herança genética. Daí apresentam comportamentos básicos sem que tenham sido treinados para isso, como por exemplo, dirigir-se até o alimento, ou se abaixar enquanto espreita uma presa. Muitos chamam este fator de atividade psicomotora, memória mecânica, etc. Não importa o nome, o importante é saber que ele existe, e tirar proveito disso.


2° modo: Temos agora, o motivo pelo qual evoluímos, segundo Darwin, o meio em que vivemos as necessidades que surgem e como contornamos. O cão aprende rapidamente com as coisas que acontecem à sua volta. Após sair correndo atrás do gato, entre na cozinha, bate na cadeira e está cai sobre si, machucando. Conclusão, dependendo de como aconteceu esta sequência em seu raciocínio tosco, poderá ficar com medo de correr atrás do gato, de entrar na cozinha por aquela porta, de passar perto da cadeira ou ainda, com o grito da empregada. Podemos chamar este segundo fator de atividade cognitiva, memória associativa, memória adaptativa, etc. Não importa o nome, o importante é saber que ele existe, e tirar proveito disso.


3° modo: Agora entram as relações "interpessoais" são fatores afetivos desenvolvidos pelo cão com outros seres em redor, seres vivos, nada tem haver com o fato do cão gostar de brincar com um determinado objeto. Um exemplo clássico, se minha companhia é agradável, sempre que chamar meu cão virá até mim. Podemos denominar este fator como atividade afetiva, memória afetiva, etc. Não importa o nome, o importante é saber que ele existe, e tirar proveito disso. Sabendo que poderá ou não haver alternância de comportamento apresentado em virtude do cenário que se apresenta, responderá o cão de forma diferente ao estímulo proposto. Para contornar eventuais resultados não desejados basta-nos entender o que se passa, estudar as possibilidades de solução, treinamento com técnica e continuidade no adestramento.


Entenda-se, com boa base teórica, quando FINALMENTE formos praticar será bem mais simples.

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